“O Príncipe dos Canalhas”, por Loretta Chase

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Ficha Técnica:

Título: O Príncipe dos Canalhas

Título Original: Lord of Scoundrels

País: EUA

Autor: Loretta Chase

Gênero: Romance de época

Ano de publicação: 1995

Páginas: 377

Editora: Arqueiro

Rating: ⭐⭐⭐⭐⭐ + 💖 + 🔥🔥

Esse livro segue o Marquês de Dain, Sebastian Ballister. Considerado por muitos o filho do próprio diabo e conhecido como Lorde Belzebu, ele é enorme, extremamente inteligente e muito descrente do amor, devido à infância sofrida que teve.

Dain conhece Jessica Trent, uma dama da nobreza inglesa que está de passagem por Paris para poder livrar o irmão das garras do influente marquês: o homem estava gastando toda a fortuna da família em jogos de azar por conta do Marquês. A diferença era que Dain ganhava e Bertie perdia tudo o que apostava.

O que Dain não contava era com a atração poderosíssima que ele sentia por Jess. E jamais passou pela sua cabeça que a recíproca seria verdadeira e que Jess se sentiria atraída por ele, que sempre se achou feio demais.

Um enemies to lovers não tão enemies assim, porque eles quebram o pau mas negam o sentimento, misturado com casamento forçado (exatamente por causa dessa atração desenfreada e que se soma com a negação absurda), hot de tirar o fôlego!

Mas, para variar, a cena mais quente não é deles quase transando em público ou então deles na cama (ou no sofá, ou na mesa, ou no jardim da casa depois que eles casam). É ele abrindo a luva dela em um café, enquanto fala em italiano sobre tudo o que ele queria fazer com ela, mesmo que ela não entendesse uma só palavra do que ele dizia no outro idioma.

~Minha opinião~

Esse livro é maravilhoso. Eu sei que geralmente eu falo isso pra quase todos que eu leio, mas é porque ele realmente é.

Foram frases tão bem construídas que eu fiquei bestificada e gastei quase todas as minhas flags que sobraram.

Jess é uma mulher forte que não leva desaforo pra casa e é tão inteligente quanto ele próprio.

Dain também não leva desaforo, mas tá pouco se lixando pro que a sociedade pensa dele.

O problema é a inegável atração entre ele e Jessica. Nem eles mesmos entendem isso.

Esse livro tem tudo o que eu gosto: um enemies to lovers (bem leve pq eles não se odeeeeiiam, eles só negam o que sentem e acabam implicando um com o outro por causa disso), casamento forçado é um arco de redenção.

As frases e descrições foram tão bem feitas e construídas que eu passei o dia lendo esse livro e foi como se eu tivesse passado o dia estudando.

Sabe aquele meme do “vou marcar só o que for importante?” Pois é.

E isso que eu nem tinha terminado de ler nesse momento :p

~Quotes~

“- Bem, não é exatamente digno da idade dela.
– Ela não está morta, Bertie. Por que deve se comportar como se estivesse? Se ela quiser se casar com o garçom da taberna, isso é problema dela.”

“- Nenhuma irmã minha vai entrar no comércio.
– E eu adoraria saber o que você vai fazer para me impedir – respondeu ela.”

“- Você prometeu que não insultaria meus amigos, Jess.
– Não imagino como possa ter feito isso, já que não encontrei nenhum.”

“- Veja como as coisas funcionam – prosseguiu ele. – Se aceitar a minha oferta de 1.500 libras, eu me comportarei: acompanharei a senhorita até um cabriolé e me certificarei de que chegue em casa em segurança.
– E, se eu não aceitar, vai tentar destruir a minha reputação – retrucou ela, concluindo o raciocínio.
– Não será uma tentativa – refutou ele.
Ela se sentou de maneira bastante ereta na cadeira e cruzou as mãos delicadas e enluvadas sobre a mesa.
– Pois eu gostaria de vê-lo tentar – declarou ela.”

“Não importava quanto fosse provocado, Dain não se deixaria rebaixar a ponto de se comportar como um animal.
Não na frente dela, pelo menos.”

“Mas você não me escuta! Porque, como todo homem, você só consegue pensar uma coisa de cada vez. E ainda pensa errado.”

“- O que eu fiz de tão imperdoável?
Você me fez desejá-la, disse ele na língua de sua mãe. Você fez com que eu me sentisse solitário, apaixonado. Você me fez desejar o que jurei que nunca precisaria, que nunca procuraria.”

“O orgulho masculino era um sentimento precioso e frágil. Por isso os homens se protegiam ao máximo, praticamente desde a infância.”

“- Dain, esta carruagem não é grande o bastante para nós dois. Você está me esmagando.
– Talvez fosse melhor você se sentar no meu colo, então – sugeriu ele.”

“Dain poderia ser um monstro, mas era seu monstro. Não compartilharia aqueles beijos tempestuosos nem aquele corpo grande e esplêndido com mais ninguém.”

“E então Dain poderia fazer tudo o que mais ansiava, havia tanto tempo que mais parecia uma eternidade. E ela seria sua, e nenhum outro homem poderia tocá-la, porque pertenceria exclusivamente a ele.”

“- Quando eu me dispuser a impressioná-la, minha senhora, pode ter certeza de que o intelecto não terá nada a ver com isso.”

“- Não é como competir para ser o primeiro da classe em matemática ou literatura clássica.
Apenas para ser a primeira em seu coração, pensou ela.”

“- Dou-lhes licença para quebrar a cabeça e compor odes líricas à perfeição dela – disse ele. – Quanto a mim, quero beber alguma coisa.”

“Seu marido estava transformando uma simples atração física em algo muito mais complicado.
E, se ela não tomasse cuidado, poderia cometer o erro fatal de amá-lo.”

“- Não seja ridículo – disse ela. – Não vou abandoná-lo. Francamente, Dain, não sei de onde você tira essas ideias malucas.”

“- Ajustes – disse ele depois que Bridget fugiu sem esperar que ele mandasse. – O casamento exige malditos ajustes.”

“- Sete quilômetros – disse Dain. – Sete malditos quilômetros para resolver um problema de proporções cósmicas. Valha-me Deus.”

Sobre GabisNika | Gabriela Resende - Escritora

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