As “Crônicas Lunares” é uma série composta por seis volumes que fazem uma releitura dos contos de fadas tradicionais completamente distópica e diferente do que estamos acostumados.
Se passa no ano de 126 da Terceira Era, o que significa que se passaram 126 anos do final da Quarta Guerra Mundial. Existem terráqueos, lunares, ciborgues, androides e uma praga que assola o mundo.
Já posso começar dizendo que eu amo pegar um livro e não dar nada pra ele e depois descobrir que ele é tudo o que eu imaginei e mais um pouco. Ou melhor, ele não é nada do que eu pensei que ele fosse.
Sei la, olha a capa de Cinder. O máximo que eu achei que fosse acontecer fosse que a Cinderela usasse uma prótese, não que ela fosse uma androide princesa lunar perdida.
Como eu disse ja, a série é composta por seis livros e eu vou falar um pouquinho deles a seguir:
- #1 – Cinder
- #2 – Scarlet
- #3 – Cress
- #3.5 – Fairest: Levana’s Story
- #4 – Winter
- #5 – Stars Above
Cinder

Ficha Técnica:
Título: Cinder
País: EUA
Autora: Marissa Meyer
Gênero: Fantasia/distopia
Ano de Publicação: 2013
Páginas: 448
Editora: Rocco Jovens Leitores
Rating: ⭐⭐⭐⭐⭐
Como eu falei antes, eu adoro pegar um livro e não dar nada pra ele e de repente, ele dar cada reviravota que meu coração dispara.
O ano é 126 da Terceira Era e estamos comemorando o 126º aniversário do fim da Quarta Guerra Mundial, em uma cidade relativamente nova chamada Nova Pequim.
Cinder é uma ciborgue adolescente que vive o inferno na Terra com sua madrasta e suas duas meio-irmãs. A mais nova, Peony, a ama do fundo de seu coração, mas Pearl e a madrasta não acreditam que o sentimento é mútuo.
Cinder trabalha como mecânica e é a fonte do sustento da vagaba da madrasta que detém a guarda completa dela. Afina, um ciborgue só pode se livrar de seu guardião se se provar autossuficiente (coisa que nenhum guardião de ciborgue deixa acontecer).
Quando Peony contrai uma doença que tem causado uma histeria coletiva por estarem vivendo em uma pandemia há anos (qualquer semelhança com a realidade é a mais pura coincidência), a madrasta força Cinder a participar de um programa de “voluntários” que estão sendo testados para encontrar o antídoto da doença.
Lá, ela conhece o Dr Ergand, um médico que descobre que não somente ela é imune à doença que matou milhões de pessoas ao redor do mundo – incluindo o imperador e a imperatriz de Nova Pequim, deixando o príncipe Kai responsável pela bagaça toda – , como ela também é a princesa da lua perdida, Selene, a única que pode salvar a Lua – e a Terra – da tirania da Rainha Levana (uma bela filha da puta, pra ser bem sincera).
Junta tudo isso, joga numa panela com um futuro bem distante, robôs, androides, e ciborgues, tecnologia de ponta, um conto de fadas, sci-fi e um príncipe chinês completamente apaixonantes (e apaixonado por ela, mesmo que ele ainda não saiba de nada disso e muito menos queira falar com ela nesse momento por achar que ela estava enganando-o) e voilà!
Temos uma história desesperadamente maravilhosa.
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